Pois... Não sei.... Realmente elas tem uma "capsula" em vidro e dentro tem o tal filamento, agora das ditas normais, não encontro á venda, só estas....

Ao contrário das lâmpadas fluorescentes em que o gás é ionizado, ou das lâmpadas que funcionam com a ionização do gás por frequência (lâmpadas economizadores mais atuais), as de halogéneo tem um invólucro (bolbo) com uma resistência de tungsténio, ao contrário de todas as outras, estas têm um ciclo químico que evapora o tungsténio que por sua vez se combina com iodo ou bromo formando iodeto de tungsténio que circula dentro do bulbo mais pequeno até chegar junto do filamento, com a temperatura é muito elevada (mais de 2000ºC) junto do filamento o iodeto decompõe-se e é depositado o tungsténio novamente no filamento, o halogéneo retorna o ciclo. É uma lâmpada química com um circulo de reação que produz luz.

Tem aquele bulbo interior porque funciona a temperaturas muito elevadas e não seria funcional por questões de segurança ter apenas esse separação do meio ambiente.

Tem na mesma um filamento mas não funciona(julgo eu) em termos puramente resistivos devido à reação química, ainda não sei, tenho de ir estudar e testar isto. Por isso a diferença dos valores entre a potência/resistência não serem exatos se calcularmos diretamente a relação de consumo.

O efeito do halogénio manifesta-se por recomposição do filamento.

Nas lâmpadas convencionais o filamento , devido à temperatura , vai libertando átomos de tungsténio que se depositam no vidro.
Como consequência a secção do filamento diminui e com o tempo o filamento acaba por fundir.

Nas lâmpadas de halogénio , a partir de determinadas temperaturas , passa-se um fenómeno interessante, "halogen regenerative cycle".

Este provoca a regeneração do filamento , isto é os átomos de tungsténio libertados voltam a depositar-se no filamento.



Isto tem vários impactos :

Maior temperatura possível
Melhoria da eficiência.
Maior tempo de vida

Por outro lado exige que o involucro seja feito de material diferente pois às temperaturas de funcionamento o vidro normal derretia.
Assim usa-se vidro à base de quartzo ou mais recentemente de silicatos de boro.



O segundo involucro exterior é uma imposição das normas de segurança , pelo menos na UE.

qual esquema vc tem para substituir a lampada incandescente e colocar a hologenica...
vc pode me mandar o esquema.. se tiver eletronica melhor

zurca, boa tarde, vc usa esta lampada para substituir a lampada incandescente, qual o esquema que vc tem e se possivel pode me enviar, pois a unica que tinha incandescente de 200w/220v queimou, e estou a procura de outra opção... agradeço.

A resposta está lá em cima....
gsousa escreveu: Rui escreveu:

Relativamente ao esquema o Rui já respondeu.
Quanto à eficiência do circuito sinceramente não me parece a melhor solução. Na realidade a lâmpada funciona como uma PTC.

1-Como indicamos antes a lâmpada tem uma resistência a frio de ~~ 10 vezes o valor com tensão nominal.

2- Num circuito puramente resistivo poderá não ser tão importante.
Já num circuito de outro tipo essa resistência inicial de baixo valor pode ser fatal para o circuito.
Por exemplo o valor inicial de pico da corrente não será limitado.

3- Se usasse algo desse tipo pensaria em usar :

3a- Elementos resistivos ,sem característica ptc.

3b- Usar algo como uma lâmpada mas com uma resistência pura em serie. Desta forma garantia uma resistência inicial mínima.
Talvez mesmo usando vários valores de forma a compatibilizar com as potências dos circuitos em teste.

Aqui no Brasil não se encontra mais lâmpadas incandescentes maiores que 60W.
Porisso, guardei minhas lâmpadas boas como relíquias, para colocar em minha lâmpada série.
Tenho esquema de uma lâmpada série muito elaborada que eu nunca montei. No momento não tenho como digitalizar o esquema para colocar à disposição.
Li num site o tipo de lâmpada que se pode usar para substituir a incandescente, mas não me recordo bem. Acho que é a halógena.

Este aparelho de teste é muito prático.

Estou apresentando uma lâmpada série, cujo projeto é de autoria de Mário Pio Pinheiro, da escola CTA.
Fiz umas mudanças para adequar melhor aos meus propósitos. Podem estranhar as dimensões reduzidas da placa. O motivo é que as fábricas de PCI da China cobram um preço elevado para placas acima de 10x10cm.
De qualquer forma, caso não queiram montar o meu desenho, tem a opção de seguir o projeto da CTA, cujas páginas eu anexei aos arquivos.
Podem baixar diretamente daqui:
drive.google.com/drive/folders/1idd-E4cdLhhC7TNiNaj6PT9BAgJTqIJS?usp=sharing
Agradeço as críticas, sugestões e comentários.

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Sabendo que as lâmpadas incandescentes estão fora do mercado desde 2013, por casualidade encontrei essas lâmpadas de 100W numa loja "China", à cerca de 1 mês.

Obrigado Electrohd.
Poderia deixar o link de onde comprou?
Tenho poucas lâmpadas, e me interessou comprar algumas.