A Suécia está a tentar salvar da extinção as pequenas lojas de reparações com benefícios fiscais substanciais. O mundo ocidental tem vindo a habituar-se a comprar novo em vez de mandar arranjar mesmo quando a avaria é ridiculamente simples, ajudando à montanha de lixo em que o planeta se vai afundando. E também há quem exija que as marcas voltem a divulgar os "esquemas das suas máquinas" (em alguns países da Europa a marca é obrigada a fornecer(dar/vender) o esquema/manual da máquina se o cliente o exigir), como se fazia há algum tempo.

Menos impostos se reparar em vez de substituir

Existe algumas mudanças nomeadamente na disponibilização de esquemas, algumas marcas usam este e outros websites para divulgar alguns manuais de reparação/esquemas.

Quanto aos benefícios fiscais, existe uma ideia errada e, na maior parte dos países europeus, o benefício é dado na compra, supostamente seria uma mais valia para o fabricante europeu, na realidade, a maior parte dos fabricantes já não estão na Europa.

A América latina continua a ser uma exceção a esta mentalidade "se avaria compra novo" mais por uma questão económica do que por qualquer outro motivo.
Certamente, uma ideia a seguir pelos políticos Brasileiros e Portugueses... façam-lhe chegar este exemplo.

Qual a vossa opinião do comum cidadão beneficiar fiscalmente com a reparação em vez de beneficiar com a compra?

Prezado Rui.

Eu sou favorável a qualquer lei que incentive a reparação.
De modo geral, parece que acabam aparecendo mais leis por causa do meio-ambiente do que para resguardar os direitos do consumidor e do técnico reparador.

Gostaria muito que todo aparelho vendido aqui no Brasil tivesse informação técnica acessível, e também as peças para conserto.
Mas acho que isto não vai acontecer facilmente, se formos esperar a iniciativa dos nossos políticos.

Apesar de tudo, eu sou otimista.
Temos que salvar as economias do consumidor e poupar o planeta de tanto lixo eletrônico.

Esta é minha humilde opinião.

Boas Rui

Julgo que a maioria destes camaradas concorda consigo, eu incluído.

Mas não acredito que tal se venha a concretizar .

Indo mais longe, se as estratégias do mercado electrónico se mantiverem ( e já se discutem algumas destas questões desde os anos 90 na Europa e antes nos US ) esta "espécie" irá ser extinta.

Um estudo que li apontava ( nos USA E UK ) para que em 2028 as reparações, como as conhecemos , seriam algo do passado.

Como deve estar a par, mesmo as mais recente estratégias de "Green Ecconomy" e em particular a "Circular Ecconomy" para já dão os primeiros passos e vai haver muito para fazer por algumas gerações.

Espero estar completamente enganado.

Tanto na fabricação como comercialmente as reparações interessa pouco á economia e também não creio que em qualquer altura se generalize a concessão de benefícios fiscais para esta actividade, mas é uma questão politica
Com o abaixamento dos custos de produção também acho que as reparações em electronica tém os anos contados
Em paises ricos como a Suiça e outros sempre existiu uma mentalidade do descartavel e nas novas gerações cada vez mais essa mentalidade existe
Uma curiosidade:
Aqui em Portugal em tempos existiu uma lei que obrigava a todos os importadores de veiculos (bicicletas e motos e automoveis) eram obrigados a ter peças sobresselentes durante 20 anos. Não sei se esta lei se aplicava a equipamentos electricos da altura