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TÓPICO: Acordo Ortográfico - Eletrónica-Electrônica

Acordo Ortográfico - Eletrónica-Electrônica 31 Jan. 2010 19:40 #1

  • Rui
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O Acordo Ortográfico a grafia das palavras passa a ser regulamentada nos países de língua portuguesa por uma única norma.

o Acordo Ortográfico não elimina em nenhuma palavra qualquer letra que se leia numa pronúncia culta da língua.

Uma emissora brasileira ouviu-se o locutor dizer: “o avião está agora se aproximando”. Esta ordem das palavras não se usa no português europeu. Na África lusófona a ordem das palavras também é por vezes diferente da do português europeu.

A parte da gramática que trata do modo como se combinam as palavras para a expressão do pensamento chama-se sintaxe.

O Acordo Ortográfico não estabelece regras de sintaxe.

Neste momento a língua portuguesa tem duas normas ortográficas: a usada no Brasil e a dos restantes países de língua portuguesa. Da aplicação das duas normas resultam bastantes diferenças de ortografia. Reformas introduzidas no Brasil por uma lei de 1971 reduziram bastante as diferenças, mas persistem importantes divergências.

O Acordo Ortográfico não interfere com a coexistência ou com as regras de normas linguísticas regionais.
O Acordo Ortográfico não introduz uma completa uniformização na grafia das palavras, mas naturalmente a redução ao mínimo possível das diferenças é um dos objetivos. Com o acordo escreveremos as palavras nos países de língua portuguesa de harmonia com uma única norma.
O Acordo Ortográfico não estabelece regras de sintaxe; tem a ver somente com a maneira de escrever as palavras.

Principais Alterações introduzidas pelo acordo ortográfico em Portugal, países Africanos de língua oficial portuguesa e Timor.

Eliminação de cês e pês não pronunciados em palavras como director, acção, protecção, baptismo, adoptar e excepção, as quais passam a escrever-se diretor, ação, proteção, batismo, adotar e exceção.

Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico no Brasil.

Desaparece o trema. Em Portugal escreve-se aguentar, arguido, frequente e tranquilo. No Brasil as normas ortográficas em vigor estabelecem que estas palavras se escrevem agüentar, argüido, freqüente e tranqüilo. O trema é colocado sobre o u para indicar que esta letra é pronunciada. Em Portugal o trema não se usa desde 1945.
O ditongo ei em palavras graves nunca é acentuado graficamente. Por isso, deixa-se de usar acento em palavras como assembléia e idéia. Atualmente tais palavras não levam acento em Portugal.

Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico comuns a todos os países de língua portuguesa

É simplificado e reduzido o emprego do hífen.
O ditongo oi em palavras graves ou paroxítonas não leva acento. Escreveremos boia e heroico em vez de bóia e heróico.

Alteraçoes no hífen:
Não se emprega o hífen:
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em r ou s. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc.
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos des- e in- e o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, inábil, desumidificar, etc.
4. Nas formações com o prefixo co-, mesmo quando o segundo elemento começar com o: cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.
5. Em certas palavras que com o uso adquiriram noção de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, benquerido, etc.

Emprega-se o hífen:

1. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra iniciada por h: sub-hepático, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem.
2. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal do segundo elemento: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.

Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.

Acento Circunflexo:
1. Não existe mais acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que possuem o “e” tônico fechado em hiato na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo. Isso ocorre com os verbos: crer, dar, ler, ver e seus derivados, como: prever, reler, descrer, etc.

Antes, o certo era: crêem, dêem, lêem, vêem, relêem, prevêem.
Agora, fica: creem, deem, leem, veem, releem, preveem.

Importante: A acentuação dos verbos ter e vir e seus derivados não modifica: eles têm, eles vêm.

2. De igual modo, o acento circunflexo deixa de existir na vogal tônica “o” de palavras paroxítonas, assim como: enjoo, povoo, voo, abençoo, perdoo.
3. O acento circunflexo ou agudo será aceito em palavras proparoxítonas, cujas vogais tônicas sejam “e” ou “o” no final de sílaba e seguidas nas consoantes nasais “m” e “n”, conforme a pronúncia na norma culta.
Por exemplo: a palavra fenômeno/fenómeno tem a vogal tônica “o” que termina a sílaba “no” (fe –no- me- no), a qual é seguida da consoante nasal “m” (me), assim, este vocábulo poderá vir grafado ou com acento circunflexo ou com agudo, dependendo da língua culta. Dessa maneira, no Brasil a pronúncia culta é feita com timbre fechado e, portanto, é mais certo que acentuemos tal palavra com circunflexo: fenômeno.
De acordo com essa regra acima, também podemos apontar: acadêmico/académico, gênero/género, tônico/tónico, blasfêmia/blasfémia, fêmea/ fémea, anatômico/anatómico, gênio/génio, tênue/ténue, cômodo/cómodo, Amazônia/Amazónia.

Acento Agudo

Antes de explicitar o que muda no acento agudo, vamos ratificar duas significações: ditongo e hiato. O primeiro é o encontro de duas vogais pronunciadas em um único som, já o segundo é a sequência de vogais pertencentes a sílabas diferentes.

O acento agudo deixa de existir em alguns poucos casos, vejamos:

• Paroxítonas:

1. Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim, alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros, continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.
Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas (vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói, remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.
2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados com i e u, sendo que a vogal anterior a estas faz parte de um ditongo, ou seja, quando são precedidas de ditongo. Dessa forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca passa a ser baiuca.
Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal que antecede estas não formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche, Piauí, etc.
3. Nos verbos em que o acento tônico incide na raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal tônica u. É o caso de: arguir e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e assim por diante.

Do h inicial e final

1.º O h inicial emprega-se:
a) Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor;
b) Em virtude de adoção convencional: hã?, hem?, hum!

2.º O h inicial suprime-se:
a) Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso: erva,
em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com herbáceo, herbanário,
herboso, formas de origem erudita);
b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao
precedente: biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver.
3.º O h inicial mantém-se, no entanto, quando numa palavra composta pertence a um elemento
que está ligado ao anterior por meio de hífen: anti-higiénico/anti-higiênico, contra-haste,
pré-história, sobre-humano.
4.º O h final emprega-se em interjeições: ah! oh!

Na área da electrónica alguns termos foram alterados
No português Europeu->
Electrónica passará a eletrónica ou eletrônica
Electricidade, electricista perdem o c antes do t
Em todos os países
Microondas passará a ser micro-ondas
Receptor passará a Recetor

O ficheiro anexado define com mais pormenor todas as alterações

Ficheiro anexado:

Nome do Ficheiro: Acordo_ortografico.pdf
Tamanho do Ficheiro: 293533
Última Edição: 31 Jan. 2010 23:27 por Rui.

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