Há muitos anos que este processo é usado embora cada vez menos. O problema é, instantaneamente, toda a energia que está a ser consumida terá de ser produzida. Se, por exemplo, estiver a dar um jogo Brasil-Portugal, ao intervalo toda a gente vai tomar um café existe um pico de consumo que apenas pode ser reduzido, reduzindo ligeiramente a frequência, as centrais modernas conseguem meter décimas de hertz, mas não há muito tempo essa variação chegava quase aos 3 Hz.
Depende da distribuição, por exemplo, uma central nuclear é a única que consegue aumentar a produção quase instantaneamente não precisa de ajustar a frequência, no caso das centrais hídricas mais antigas é um problema.
A segunda montagem eletrónica que fiz foi um relógio digital, com aquele truque com díodos para fazer reset aos 60 com 4 leds de 7 segmentos, usava os 50 Hz da rede mas o relógio variava sempre ao fim de algum tempo. Apenas consegui que estivesse certo mais tempo colocando um cristal. Ainda hoje o meu micro-ondas tem um relógio que num mês fica com mais 5 minutos, não fui ver mas, quase de certeza usa a frequência da rede. A frequência de rede não é estável ao ponto de poder controlar dispositivos de precisão.
Cada vez menos existe variação na rede elétrica porque os sistemas estão a ser controlados informaticamente e fazem distribuições mistas mas, mesmo assim, existem zonas em que essa frequência tem de ser compensada.
O problema com os inverters é quando esta frequência muda instantaneamente(de forma lenta compensa sempre), é muito difícil ao inverter sincronizar e, são não estiver exatamente em sincronismo, rebenta com tudo.
Existe até regulamentação por parte das entidades para reduzir ao mínimo estas variações, um exemplo da ERSE
Regulação Primária de Frequência