Em 1982 a sony e a philips anunciavam ao mundo o compact disk, e na altura diziam que iria guardar dados durante 150 anos, sim leu bem cento e cinquenta anos. Hoje sabe-se para que um cd dure 15 anos com dados têm que ser de boa qualidade e armazenado em condições optimas.

Actualmente desde mais ou menos 2010 temos uma nova tecnologia de luz que é o LED, em que os fabricantes anunciam 60 mil, sim leu bem sessenta mil horas de vida. Hora pela minha experiência nunca vi um led durar mais que 8000 horas tando os do backlight de tv como fitas led, lampadas led de fabricantes como a cree, osram, philips etc, e se formos para chinesices então é melhor nem falar.

Será mais uma vigarice?

Está a confundir duas coisas completamente diferentes.

Uma a vida útil de uma peça , outra é a vida útil de uma peça integrada num sistema.

No primeiro caso a vida útil depende apenas do seu funcionamento nas condições de teste recomendadas pelo fabricante da mesma.

No segundo é o fabricante do equipamento que impõe no seu desenho as condições.
Para alem disso
Para além disso ,por vezes o funcionamento/ avarias de um circuito pode fazer com que outras também falhem.

Claro que num circuito completamente estúpido a situação nem vale a pena discutir.

O problema parece estar em quem está a desenhar alguns dos circuitos. Os LEDs conseguem dar muito mais luz se estiverem ligados a tensões mais elevadas mas fora do aconselhado para funcionamento e, consequentemente, para o número de horas definidos nos testes.

Muitos dos aparelhos LED, no caso dos TVS, estão com os leds a funcionar fora dos parâmetros. Aliás, pesquisando um pouco pela net, encontram-se muitos circuitos com leds mal ligados, alguns mesmo com ligações diretas à fonte. O grande problema é que não se sabe, na maior parte das vezes, que led é e que parâmetros de funcionamento tem, é nisto que, de uma forma geral, parece estarem todos a enganar-nos.... vamos ver. Estou neste momento com um TV Samsung novo(a funcionar aqui em casa sem avaria) que quase tenho de ir buscar os óculos escuros, amanhã vou abrir e quero ver porque carga de água os parâmetros de imagem estão assim.

Não me parece que seja sempre isso

Umas fitas de led de fabrico europeu colocadas há menos de 1 ano em que o fabricante oferecia 6 mil horas de vida alimentadas a 12 volts, foram instaladas a 11 volts. Neste momento a sua luz está reduzida consideravemlmente e estão em fim de vida
Portanto não funcionaram metade das horas que o fabricante oferecia

Não sei como chega a essa conclusão.

Parece-me que não sabe como os fabricantes definem o tempo de vida de led's.

O tempo de vida é definido em função da % degradação da sua luminosidade, fenómeno característico de qualquer led .
Os fabricante tanto usam diferentes valores, pode ser 70% (L70) como 50% (L50), apesar das normas.

No caso de sistemas de iluminação usam-se mais alguns índices mas o principio básico é o mesmo.

Isto significa que se o fabricante indica 1000 h esse será o nº de horas ate o led atingir 70% (L70) ou 50% (L50) da sua luminosidade.

Além disto é ainda necessário ter em contas as outras condições de teste.

Se aplicar ao seu caso verá que, se calhar, não há nada de errado.

A maneira como os fabricantes fazem os componentes pode ser a mais variada possível.

Se o produto deixa de fazer a função para o qual foi projetado dentro de um certo tempo util, a qual o fabricante afirma o seu funcionamento, isso chamasse avaria. Quando uma serie de componentes dura 1/10 do tempo em que o fabricante afirma que deve funcionar, não sei se se pode chamar avaria

O cliente quando compra um produto é para usufruir desse produto durante esse tempo util e paga para isso

Pois mas os fabricantes seguem não só as suas definições de produto , pelo menos os acreditados , como também as normas internacionais, ver ex. abaixo.

"Why is the life of LEDs measured as lumen depreciation?

Unlike conventional light sources that reduce in output and eventually fail, LED products do not normally suddenly fail. Instead, the light output reduces over time.

The normal convention is to measure the life from when the output has reduced by 30%, i.e. when there is 70% light output remaining. This is often quoted as the L70 life and is measured in hours.
"

Fonte: Philips Lighting

Quanto às normas internacionais pode ir ver ao IEC por exemplo.


Pelos vistos não concorda com esta metodologia aplicada a produtos que sofrem degradação natural às suas características.

Se se falar de um abaixamento de luz de 30% pode ser tolerável, o problema é que a luz baixa uns 60, 70 e 80%

Não me parece que seja o valor e a durabilidade se respeitados os parâmetros de funcionamento.

O problema é o fabrico de aparelhos a um custo menor e, por isso, a utilização dos componentes fora da zona de funcionamento. Como referi, tentei verificar o porquê de existir tanto brilho na tv aqui em casa mas fiquei sem possibilidade de saber se os leds estão ou não funcionar dentro dos parâmetros simplesmente porque não tenho referência dos leds. Resolvi o problema fazendo uma atualização.

Será que estão certos os parâmetros? Será que vamos ter que andar a medir a luminosidade dos leds? Vamos ver nos próximos tempos como se comportam os leds atuais e a próxima geração de leds.

Divercentro escreveu:
1- Não é uma questão de ser tolerável.
Quer queiramos ou não todos se degradam .

2- Claro que essa degradação vai depender do tipo de lede sua especificação. E esta degradação não é linear, acentua-se muito no período de fim de vida.





3- Outro factor , já mencionado pelo Rui , depende de nessas fitas de led o construtor estar a manter os parâmetros recomendados pelo fabricante dos led.

4- Um dos parâmetros que mais influencia é a temperatura do chip interno.

5- Cabe ao utilizador escolher o sistema correcto para a aplicação que pretende.